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Um dos painéis do VI Seminário Previdência Complementar em Debate

Contribuições da APEP para o setor continuam fortes

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Equipe APEP
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VI Seminário Previdência Complementar em Debate

O VI Seminário Previdência Complementar em Debate reafirmou a relevância do setor no cenário econômico e social brasileiro. Organizado em parceria pela APEP e IPCOM, o evento trouxe discussões sobre inovação, sustentabilidade e regulamentação, consolidando-se como um dos principais encontros do segmento. Realizado às vésperas do 35º aniversário da APEP, o seminário destacou o amadurecimento da entidade e sua aptidão para liderar iniciativas no setor de previdência complementar fechada.

A abertura do evento contou com a presença de Herbert de Souza Andrade, presidente da APEP, e Ana Paula Raeffray, vice-presidente do IPCOM. Em discurso inspirador, Herbert celebrou os 35 anos da APEP e reafirmou o compromisso da associação em promover um sistema previdenciário sólido, alinhado às necessidades da sociedade.

Ele também destacou as recentes conquistas da entidade, como a recondução de Ana Paula Raeffray à Câmara de Recursos da Previdência Complementar (CRPC), as nomeações de Reginaldo Camilo e Antônio Gazzoni para o Conselho Nacional de Previdência Complementar (CNPC) e abordou desafios futuros, como a inscrição automática e a flexibilização tributária no momento da aposentadoria. O presidente também agradeceu os parceiros, como o IPCOM, os patrocinadores do evento e destacou a palestra do advogado chileno Miguel Ángel Pelayo Serna como um dos pontos altos do evento.

O painel de abertura, moderado por Márcia Fernandes Kopelman, diretora da APEP e presidente da Fundação Promon de Previdência Social, discutiu os desafios do crescimento da previdência complementar em um cenário de mudanças globais. O advogado Miguel Pelayo trouxe experiências do Chile, Espanha e Reino Unido, destacando a importância de inovação e transparência para aumentar a confiança no sistema. Reginaldo José Camilo, da Fundação Itaú Unibanco, focou nos impactos da informalidade e na necessidade de ampliar a educação financeira e previdenciária no Brasil.

Wagner Balera, presidente do IPCOM, explorou aspectos jurídicos e a importância de preservar a confiança dos participantes, além de ser necessária a redução da burocracia.

Paulo Roberto dos Santos Pinto, secretário de Regime Próprio e Complementar do Ministério da Previdência Social, trouxe a visão do governo, apresentando estratégias para modernizar o setor. Ele destacou a aprovação da inscrição automática como uma medida essencial para atrair novos participantes e reforçou o compromisso do governo com a criação de um ambiente regulatório mais flexível e seguro. Paulo Roberto encerrou as suas palavras com a seguinte afirmação: “O setor precisa de união e coesão para enfrentar os desafios de crescimento”.

Painéis subsequentes abordaram questões cruciais, como retirada de patrocínio de fundos de previdência, ESG nos investimentos e o impacto da regulamentação. Este último painel teve a participação de Alcinei Cardoso Rodrigues, diretor de Normas da Previc. A vice-presidente Ana Paula Raeffray moderou o debate sobre retirada de patrocínio, que contou com a participação de Guilherme Campelo, diretor de licenciamento da Previc, enfatizando a importância de equilíbrio entre os direitos dos participantes e a sustentabilidade dos planos. Representantes do setor trouxeram exemplos de adaptações bem-sucedidas, destacando a supervisão da Previc como elemento central nesse processo.

ESG foi tratado como um diferencial estratégico, conectando investimentos à sustentabilidade e à governança. Especialistas discutiram como a adoção de práticas responsáveis e políticas de bem-estar é essencial para atrair jovens investidores e promover a retenção de talentos. O painel sobre o Plano de Gestão Administrativa (PGA) também destacou a necessidade de eficiência e inovação no custeio administrativo das entidades, com exemplos práticos que demonstraram o impacto de estratégias bem direcionadas na adesão e sustentabilidade dos planos.

O evento concluiu com um olhar para o futuro, com ênfase em atrair as novas gerações à previdência privada. Jovens e especialistas sugeriram tecnologias, gamificação e planos flexíveis para adaptar a comunicação e os produtos às demandas de um público cada vez mais conectado.

Com debates enriquecedores e propostas inovadoras, o seminário mostrou que a previdência complementar é essencial para um Brasil mais sustentável e inclusivo. A APEP, com sua experiência e visão estratégica, desponta como protagonista nesse processo, alinhando o setor às demandas do presente e às necessidades do futuro.

APEP propõe melhorias na Resolução CNPC nº 39 para a PREVIC

As sugestões visam desburocratizar os processos de habilitação, garantindo uma governança eficaz e alinhada à legislação vigente, promovendo um ambiente mais eficiente para a previdência complementar.

No início de novembro, a APEP encaminhou à Superintendência Nacional de Previdência Complementar (Previc) subsídios para o planejamento estratégico desse órgão e minuta com sugestões para aprimoramento da Resolução CNPC nº 39, debatidas pelas associadas da APEP.

Em síntese, dentre outros aprimoramentos pontuais, as propostas buscam reduzir a complexidade e burocracia dos processos de habilitação, mantendo o padrão de governança necessário e previsto na LC 109/01.

Pesquisa de Opinião: Confira os resultados!

A pesquisa de opinião da APEP, realizada em outubro, inclui os principais temas de interesse para debate entre associados em 2024-2025. Os tópicos incluem governança, compliance, ESG, gestão administrativa, investimentos, atuária e relacionamento com stakeholders.

Destaques

  • Governança: Estruturas, qualificação de conselheiros e práticas de transparência.
  • Compliance: Programas robustos, segurança cibernética e adequação regulatória.
  • ESG: Integração de critérios sustentáveis na gestão e investimentos.
  • Investimentos: Estratégias com IA, renda variável e novas legislações.
  • Atuário: Modelos de planos adaptados à longevidade e equilíbrio financeiro.
  • Relacionamento: Engajamento e comunicação eficaz com stakeholders.

Os participantes elogiaram os eventos anteriores, especialmente os dois seminários realizados em junho e outubro, e sugeriram diversas questões tributárias, sucessórias e modelos internacionais.

A APEP foi reconhecida pela sua contribuição ao setor e pela exigência de ações práticas e apoio estratégico.

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