Como o nome revela, a APEP – Associação dos Fundos de Pensão e Patrocinadores do Setor Privado é uma organização dedicada a defender os interesses das patrocinadoras e entidades de previdência complementar do setor privado, contribuindo para o crescimento do segmento que tem alto impacto na vida e no futuro de seus participantes e familiares.
Com 30 anos completados em 2019, a APEP quer fortalecer, fomentar e dar suporte a este segmento por meio de sua experiência, história e relevância enquanto associação e ponto aglutinador de informações.
Só é possível atender os interesses das patrocinadoras e dos fundos de pensão do setor privado e apoiar o desenvolvimento da previdência complementar fechada, tendo uma estrutura de governança formal, constituída por profissionais experientes no sistema de previdência complementar.
A estrutura de governança da APEP é formada pela Assembleia Geral, Conselho Consultivo, Conselho Fiscal e Diretoria.
É o órgão deliberativo máximo da APEP. Ela é composta por um representante de cada associada e se reuni ordinariamente duas vezes ao ano, ou extraordinariamente sempre que convocada pelo Presidente e conforme estabelecido no estatuto da Associação. Em suas atribuições está a de eleger, a cada três anos, os membros dos Conselhos Consultivo e Fiscal e da Diretoria.
Composto por dois ou três dirigentes dos patrocinadores, fundos de pensão do setor privado ou pessoas com notória contribuição para o sistema de previdência complementar, o Conselho Consultivo tem a responsabilidade de colaborar e assessorar a APEP em assuntos que requeiram tomadas de decisão estratégicas e políticas. O mandato de seus membros é de três anos, com possibilidade de uma reeleição.
Composto por três representantes de associadas, o Conselho Fiscal tem em suas responsabilidades: examinar os balancetes, o balanço anual e as demonstrações de contas do exercício apresentados pela Diretoria, emitir pareceres sobre eles com base no parecer do auditor independente, e proceder à fiscalização e verificações fiscais e contábeis dos livros, sempre que entender conveniente. O mandato de seus membros é de três anos, com possibilidade de uma reeleição.
A Diretoria é formada por um grupo de no mínimo três membros, sendo um presidente, um vice-presidente e demais diretores. Seus membros obrigatoriamente são dirigentes administrativos, diretores ou conselheiros das associadas da APEP. O mandato de seus membros é de três anos, com possibilidade de uma reeleição para o mesmo cargo.
Em suas responsabilidades está a administração da APEP, cumprindo e fazendo cumprir os atos necessários ao seu funcionamento, as disposições legais do Estatuto da APEP e as resoluções da Assembleia Geral.
A transparência nos processos e na gestão é um dos objetivos da APEP, além de ser um ponto crucial na manutenção da relevância da organização no cotidiano e no futuro do setor privado de fundos de pensão. Portanto, a associação divulga o seu Estatuto completo no link ao lado para consulta pública. No documento, é possível conhecer por completo os detalhes da APEP como suas finalidades, nominação, foro e duração, seus órgãos estatuários, a inscrição ou cancelamento da inscrição de associadas, bem como os deveres e direitos destas junto à Associação.
Para a APEP, a divulgação de informações de maneira clara e transparente não é apenas possível, mas também uma necessidade para manter e honrar a confiança do setor, das associadas e do poder público.
Em um esforço contínuo para fortalecer o compromisso da APEP com o desenvolvimento do sistema de previdência complementar fechado, os Squads — grupos de trabalho temáticos formados por representantes das associadas — desempenham um papel fundamental.
O Regimento Interno, a seguir, regulamenta a atuação desses grupos de trabalho, além de sistematizar os critérios de composição, competência e funcionamento.
A missão da APEP é defender os interesses dos patrocinadores e entidades de fundos de pensão do setor privado, dando suporte para o desenvolvimento deste setor, que é responsável pela entrega de benefícios necessários aos participantes dos fundos e suas famílias.
Para isso a entidade tem diversos objetivos, incluindo a defesa da redução de burocracia sobre os fundos privados de pensão, a promoção da transparência de governança e outros pontos como:
Desde sua criação em 1989, a APEP trabalha para fortalecer e fomentar o segmento de previdência complementar fechada no País. A Associação, ao longo de sua existência, luta para que fundos de pensão privados e públicos tenham tratamentos diferenciados, e defende os interesses das patrocinadoras e dos fundos de pensão privados junto aos órgãos reguladores do setor. Sua atuação no mercado tem sido uma importante influência para evitar normas muito restritivas e intensas para o sistema.
A APEP foi criada em 22 de novembro de 1989 na cidade de São Paulo, com o objetivo de ser a voz ativa do empresariado no segmento da previdência complementar fechada. Sua origem está ligada a um grupo de gestores de fundações do setor privado que regularmente se reunia para compartilhar seus desafios, experiências e debater problemas comuns e maneiras de fortalecer os fundos de pensão privados. Por um tempo sua sede ficou no escritório da Fundação Promon de Previdência Social, entidade que liderou sua criação, até que em 1991 teve seu endereço próprio, também em São Paulo, na Rua Tabapuã.
Seu primeiro presidente, Mario Dias Lopes, então presidente da FPPS, participou do Conselho de Previdência Complementar (CPC), iniciando uma tradição depois mantida por outros dirigentes da APEP nos órgãos colegiados que sucederam o CPC: o Conselho de Gestão da Previdência Complementar (CGPC) e o atual Conselho Nacional de Previdência Complementar (CNPC). São os casos, entre outros, de Geraldo Teixeira Garcia da IBM, Luiz Ernesto Gemignani e Luiz Gonzaga Marinho Brandão, da Promon, Heraldo Alves Margarido Júnior, da Femco, Paulo Tolentino, da antiga Odeprev e atual Vexty, Marcelo Macêdo Bispo, da Braskem e Vexty e Antônio Fernando Gazzoni, da Mercer e membro do Conselho Consultivo da APEP.
A APEP também esteve presente no Comitê de Regulação e Fiscalização dos Mercados Financeiro, de Capitais, de Seguros e de Previdência e Capitalização (Coremec), criado pelo decreto 5.685 de 25/1/2006 e integrado, entre outros, por representantes do Banco Central, da CVM, SPC e Susep.
Com seu objetivo de defender as patrocinadoras e os fundos de pensão privados bem claro desde seus primeiros momentos, a APEP foi bem-sucedida em suas contribuições para aperfeiçoar normativos do setor como a Instrução 34 da SPC, de setembro de 2009, a Instrução SPC 20/08, depois substituída pela de nº 26/08, na elaboração do novo Plano de Contas Padrão e da Resolução CGPC 29/09, que mudou os critérios e limites para o custeio das despesas administrativas dos fundos de pensão, as Resoluções 16, 18 e 26 do antigo Conselho de Gestão da Previdência Complementar (CGPC), a IN 26, editada em setembro de 2008, entre outros.
Já entre 2011 e 2013, a APEP conseguiu evitar que mudanças propostas na retirada de patrocínio que pudessem paralisar o setor fossem aprovadas de maneira direta. Assim, em junho de 2013, o CNPC editava a Resolução 11, substituindo a Resolução 6/88, do antigo Conselho de Previdência Complementar (CPC).
Dessa maneira fica claro que, para a APEP, assistir os desafios e a evolução do mercado de previdência complementar fechada no País não é o bastante. A entidade traz em seu DNA a atuação lado a lado com suas associadas em uma luta diária pelo sucesso desse setor. Por isso, a organização segue firme em seu propósito de atuar como um canal de fomento e transformação desse mercado e como representante legítimo e porta-voz das patrocinadoras dos fundos de pensão do setor privado.
Criação da APEP em 22 de novembro de 1989
Abertura da primeira sede em São Paulo
Membro do CGPC - Mario Dias Lopes
Membro do CGPC - Geraldo Garcia
Membro da comissão que discutiu o PLP-10/99, que se transformou na Lei Complementar 109/01
Organização da Comissão Interna para Estudos da Medida Provisória que criaria a Previc
Contribuições incorporadas na Resolução Nº 16 do CGPC
Organização do Grupo de Trabalho de Assuntos Jurídicos
Estudo “Destinação dos Resultados do Exercício”, que propõe regras mais claras sobre a questão, é encaminhado ao SPC
Carta Aberta aos Candidatos aos cargos no Legislativo e Executivo Federal
Colaboração na elaboração do Plano de Contas Padrão
Sugestões sobre a planificação contábil de EFPCs são encaminhadas à SPC
Membro do CGPC - Luiz Gonzaga Marinho Brandão
Participação no Comitê de Regulação e Fiscalização dos Mercados Financeiro, de Capitais, de Seguros e de Previdência e Capitalização – Coremec
Sugestões sobre a planificação contábil de EFPCs são encaminhadas à SPC
Sugestões para a mudanças da IN 20 são encaminhadas à SPC
Sugestões encaminhadas à SPC são consideradas na IN 26
Regulamentação dos artigos 20 e 21 da Lei 109/01, atendendo reivindicações da APEP
Sugestões encaminhadas sobre as regras referentes às despesas administrativas são consideradas na Resolução nº 29 do CGPC
Coordenação dos esforços para o desenvolvimento com a FIPECAFI das bases para a Certificação de Dirigentes segundo a modalidade 'por Experiência'
Proposta para Desoneração e Fomento do Sistema Fechado de Previdência Complementar apresentada ao Secretário de Políticas de Previdência Complementar
Sugestões e observações à PREVIC sobre o Regulamento de Mediação, Conciliação e Arbitragem da autarquia
Membro do CRPC - Luiz Gonzaga Marinho Brandão
Membro suplente do CNPC - Geraldo Teixeira Garcia
Membro suplente do CNPC - Paulo Tolentino de Souza Vieira
Membro das Comissões Temáticas (CT) do CNPC, com quatro representantes
Membro suplente do CNPC - Marcelo Macêdo Bispo
Participação na reformulação das Resoluções 18 e 26 do antigo CGPC
Membro da CRPC - Luiz Gonzaga Marinho Brandão
Participação decisiva na discussão e construção da Resolução de Retirada de Patrocínio CNPC nº 11
Membro suplente CNPC - Marcelo Macêdo Bispo
Membro da Comissão Temática (CT) do CNPC - Antônio Fernando Gazzoni
Sugestões para fomento da previdência complementar fechada encaminhadas ao Ministério da Fazenda
Lançamento da nova identidade visual e posicionamento
Membro da Comissão Temática (CT) do CNPC - Antônio Fernando Gazzoni
Série de webinars "Horizontes APEP"
Criação dos Squads de Boas Práticas e Inovação
Aplicação de pesquisa de opinião para determinar os temas mais relevantes da agenda de debates e discussões da APEP em 2020
Realização da Squad Week
Pesquisa sobre a proposta de Resolução que trataria da possibilidade de resgate parcial das contribuições feitas aos planos de benefício CD ou CV
Formalização do apoio à Minuta do Projeto de Lei do IMK – Iniciativa de Mercado de Capitais, que altera as Leis Complementares 108 e 109 de 2001
Ingresso ao grupo de apoiadores globais do PRI
Início das parcerias estratégicas
Pesquisa de satisfação com os serviços e softwares contratados de terceiros para a gestão previdenciária
Sugestões encaminhadas sobre a proposta de Instrução da PREVIC, para tratar a segregação de ativos nos planos de benefícios de caráter previdenciário
Implementação da nova configuração dos Squads, resultando na criação dos Squads Inovação, Boas Práticas, Investimentos e Tático
Lançamento da newsletter Conexão APEP
Realização do 1º Seminário dos Fundos de Pensão e Patrocinadores Privados
Sugestões encaminhadas para aprimorar a proposta de resolução CNPC nº 50 que regulariza os institutos BPD, portabilidade, resgate e autopatrocínio
Contribuição na elaboração do relatório de Análise de Impacto Regulatório que embasou o GT ad hoc do CNPC, visando a flexibilização das regras do PGA
Membro suplente do CNPC – Reginaldo José Camilo
Apresentação do projeto de segmentação das EFPC “não ESI”
Pesquisa para confirmar a relevância de temas mapeados em 2020 e coletar novos elementos para o projeto de segmentação das EFPC “não ESI”
Realização do 2º Seminário dos Fundos de Pensão e Patrocinadores Privados
Apresentação de sugestões para a segmentação da EFPC no 2º Seminário dos Fundos de Pensão e Patrocinadores Privados
Participação no GT, instituído pelo Governo Federal, para elaborar propostas de revisão da regulação do segmento fechado de previdência complementar
Participação nas Subcomissões Temáticas 1, 2 e 3, instituída pelo CNPC para subsidiar os trabalhos conduzidos pelo GT
Indicação de representantes para integrar os grupos de trabalho temáticos da Agenda de Reforma Financeira, uma iniciativa do Ministério da Fazenda
Realização do V Seminário Previdência Complementar em Debate, em parceria com IPCOM – Instituto Brasileiro de Previdência Complementar e Saúde Suplementar
A importância da APEP se mede por sua relevância às entidades e patrocinadoras associadas e, por consequência aos fundos privados de pensão e seus participantes. Conheça algumas das principais associadas da APEP:
Se a patrocinadora ou entidade na qual você atua quiser se associar à APEP, preencha o formulário abaixo que entraremos em contato para falar sobre o processo e as vantagens da associação à entidade.
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